quarta-feira, 26 de março de 2014

Sentimento de Culpa: Aspecto positivo para líderes segundo pesquisa

Essa sensação que geralmente é vista de forma negativa pode ser boa em um ambiente de negócios.
Qual é a principal característica de um grande líder? Ser decidido, confiante, inteligente... ou sentir culpa? Uma pesquisa recente sugere que possuir um sentimento de culpa pode fazer bem aos negócios.
"A sensação é desconfortável, e é algo do qual queremos nos livrar. Mas a vontade de reduzir o sentimento de culpa pode nos levar a tomar atitudes positivas", diz Schaumberg.
"É esse tipo de antecipação ao sentimento de culpa que leva indivíduos a emergir ou assumir papéis de liderança."
A estudante e seus colegas realizaram experimentos com voluntários nos Estados Unidos para testar suas hipóteses. Os participantes preencheram questionários com diferentes cenários hipotéticos, como por exemplo: "Você está dirigindo em uma estrada e acaba atropelando um animal".Diante de cada cenário proposto, o voluntário precisava exprimir como se sentia. As respostas foram medidas pela equipe de Schaumberg, que elaborou um índice de "tendência a sentir culpa".
Em seguida os voluntários participaram de uma dinâmica de grupo, onde uma tarefa era solicitada de todos. Os indivíduos com maior "tendência a sentir culpa" foram justamente os que assumiram a liderança nas tarefas.
A equipe também examinou a opinião que os empregados têm de seus chefes em empresas de verdade. A pesquisa indicou que os chefes mais bem avaliados eram os que tinham os maiores índices de "tendência a sentir culpa".
O fato mais peculiar da pesquisa é que o sentimento de culpa geralmente é visto como algo negativo. Para Schaumberg, as pessoas que sentem mais culpa também são as que costumam assumir mais responsabilidade pelo que acontece ao seu redor. Também são as pessoas que mais costumam a aprender com seus erros.
"Uma das coisas sobre a culpa que eu acho mais interessante, mas ainda não foi respondido é: 'Por quem nós sentimos culpa?' Quando pensamos no banqueiro pragmático de Wall Street, nós costumamos pensar que ele deveria sentir culpa em relação ao resto da sociedade. Mas na verdade, ele pode estar se sentindo culpado em relação à organização para a qual trabalha."
Outra pesquisadora, Taya Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, estudou a relação entre culpa e ação ética. Ela também classificou as pessoas conforme a "tendência a sentir culpa" e depois analisou o quão éticas as atitudes de cada um era.
Uma das perguntas em um questionário era sobre qual medida seria tomada caso o participante descobrisse uma brecha na lei que permitisse que sua empresa fizesse negócios com um país acusado de abuso de direitos humanos.
Entre as pessoas com baixa "tendência a sentir culpa", 41% das pessoas disseram que explorariam ou poderiam explorar a brecha da lei. Entre as pessoas com maior sentimento de culpa, apenas 25% disseram que usariam a brecha.
Em um artigo, Cohen sugere que esses critérios podem ser usados tanto para procurar administradores como para se achar namorados.
"Pode ser sábio para as pessoas que buscam amigos e namorados éticos que prestem atenção à sensação de culpa, ao selecionar novos companheiros."
No entanto, muitas pessoas com grande sensação de culpa costumam ser tachadas de neuróticas. Para Cohen, isso não está certo.
"Ter tendência a sentir culpa não significa que a pessoa está sempre se sentindo culpada por coisas que não fez", diz ela.
Outro estudo liderado pela pesquisadora indica que as pessoas com maior tendência a sentir culpa costumam sentir culpa com menos frequência. Uma possível explicação é que - como essas pessoas, em tese, agiriam de forma mais ética do que as demais - elas teriam menos motivos para se sentirem culpadas.
Muitos psicólogos acreditam que todos nós estamos suscetíveis a níveis diferentes de sentimento de culpa, e que essa sensação pode nos levar a tomar atitudes. Algumas pessoas ficam até mais tarde no trabalho na sexta-feira para finalizar alguma coisa, sabendo que não conseguirão curtir o final de semana se não terminarem. Outras vão para casa e assistem a um filme sem problemas.

segunda-feira, 10 de março de 2014

As estratégias mais simples de marketing

 1:  Folhetos, circulares & cartão: Ótimo custo-benefício e vai ajudar a espalhar você para clientes locais (perto de você). Certifique-se de que a sua mensagem nesses materiais é consistente em todos eles, que é fácil de encontrar informações, links de sites e números de telefone. Pense fora da caixa sobre lugares para deixar seus panfletos e cartões postais. Se você um centro de Yoga talvez seja interessante divulgar nos escritórios perto aulas especiais para profissionais logo ou antes do expediente.
1. Faça um material consistente (aparência e informações)
2. Mapeie os melhores lugares (estabelecimentos e ruas) e horários para entregar o seu material
3. Considere investir no treinamento de quem irá entregá-los, ou até em uniformes.
2: Anúncios em classificados e em jornais locais: Talvez seja interessante lançar promoções ou simplesmente se posicionar como o especialista no seu ramo da sua região. Esses anúncios valem a pena caso tenham certa constância (1 a 3 vezes semanais por um período determinado). No entanto, podem pesar no orçamento. Uma boa opção é, dependendo do tamanho do veiculo, barganhar com serviços o preço sugerido.
3: Marketing/Parcerias Locais: Junto com os panfletos e cartões postais, considere com quem você pode se associar  Se você é um terapeuta pode ser interessante se alinhar com médicos e lojas de esporte da região.  Pense em quais parceiros locais podem lhe render clientes e como você pode ajudá-lo.
1.Defina o perfil de seu cliente (Idade, preferências e características)
2.Liste os possíveis profissionais/lugares que tem haver com seus clientes (lanchonete, estacionamento, livraria, ponto de ônibus e outros)
3.Mapeie os parceiros com o perfil acima perto de você
4.Ligue e agende uma reunião para conversar sobre uma possível parceria
5. Mãos a obra (aproveite para ser criativo)
4: Marketing Online: A presença online é o primeiro e fundamental caminho para divulgar seu negócio na web. No entanto é preciso saber como utiliza-la da forma correta. Vale a pena pesquisar mais sobre mídias nas redes sociais, ads e SEO em buscadores e sobre os agendamentos pela internet.
5:Presença Online: Qualquer pequeno negócio, que atualmente não tem uma presença online (site, redes sociais e outros), além de estar escondido de potenciais clientes, provavelmente recebe telefonemas desnecessariamente. Enquanto uma presença online efetiva requer um investimento inicial de tempo e dinheiro, a economia de tempo de um site bem concebido vale a pena. Considere opções como: site, redes sociais e agendamento online.
6: Encontros/Eventos: Já pensou em organizar pequenos eventos? Sediar uma abertura, reforma, promoção ou uma festa de aniversário ou qualquer outro tipo de festa que você pode pensar pode gerar muito “buzz” sobre seu negócio. É uma grande oportunidade para mostrar-lhes em torno do seu estabelecimento e apresentá-los aos seus serviços. Pense oferecendo prêmios de rifa, como aulas gratuitas ou coisas de valor.
1. Pense em uma data importante e de fácil adesão pelas pessoas (happy hours às        quartas e quintas são ideias)
2. Considere em disponibilizar comes e bebes de graça (parcerias, parcerias e parcerias!)
3. Convide amigos e espalhe a noticia (redes sociais, telefonemas, convite um-a-um…)
4. Peça uma pré confirmação pois diga que o evento é “limitado”
5. Faça algo que movimente a festa em torno de seu negócio (brincadeiras, promoções ou outros)
7: Programas de indicação: Crie um programa de indicação onde você recompensa seus clientes por recomendar de novos clientes. É muito importante pensar como você irá controlar e gerenciar as informações deste programa e certificar-se de treinar todos os seus funcionários. Outra dica, é testar este programa com poucos clientes inicialmente para evitar surpresas maiores. Assim você tem tempo de corrigir pequenas falhas que possam se tornar uma dor de cabeça.
8: Brindes / Ofertas: Pense em longo prazo. Isso pode, inclusive, significar a venda gratuita de um serviço, mesmo para novos alunos.  Considere fazer uma oferta nos sites de compras coletivas ou simplesmente uma ação temporal junto com as outras opções já destacadas (panfletos por exemplo).  No fundo, pense como poder motivar as pessoas e dar-lhes razões voltar depois que o negócio é feito.
9: Outras Dicas: Avalie e estude também outras possibilidades: fachada do seu estabelecimento, carro, traseiras de ônibus, rádios locais, email marketing, mala direta…

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A valorização das mulheres nas empresas

     Palavra cada vez mais utilizada no mundo corporativo, o mentoring agora vem sendo aplicado como estratégia de fortalecimento da liderança feminina nas empresas.A ferramenta de mentoring está sendo usada com o intuito de melhorar o desenvolvimento dos colaboradores e, consequentemente, alcançar melhores resultados. Com a maior necessidade de alinhamento da estratégia das empresas, os programas de mentoring — que eram, inicialmente, aplicados apenas em casos de sucessão, como aposentadoria ou desligamento de colaboradores, talentos em potencial e momentos em que há necessidade de acelerar a adaptação da cultura corporativa — passaram a fazer parte da rotina delas. A mentoria também é indicada em casos em que há necessidade de transpor e assegurar, dentro da organização, conhecimentos de qualquer natureza. Nos últimos anos, as mulheres vêm cada vez mais buscando aumentar o seu espaço nas empresas. Neste cenário, o mentoring, que já vinha conquistando a simpatia entre executivos, surgiu como uma forma de consolidar a liderança feminina corporativa e, de três anos para cá, vem ganhando lugar de destaque na carreira delas. Também vem sendo usado como uma forma de ampliar o olhar sobre o trabalho das mulheres e como alavanca para o crescimento de sua trajetória profissional. As mentoras tornam-se um espelho de liderança e um pilar para que elas possam vencer as barreiras do ambiente corporativo altamente competitivo onde, geralmente, os homens contam com maiores e melhores oportunidades de crescimento. Para as executivas ou líderes, esse processo pode ser o melhor caminho para aprimorar tanto a vida profissional quanto pessoal, uma vez que ambas acabam se interligando naturalmente, e uma ótima fonte de troca de experiências e de superação de desafios, evitando assim que muitos erros voltem a se repetir. O apoio de um mentor ou uma mentora é mais do que uma forma de aprimoramento dos negócios. Neste caso, funciona como estímulo profissional já que as mentoriadas veem neles e nelas o sucesso que desejam para si.

* Por Patrícia Molino